Resolução de problemas, criatividade e mão na massa. Esses são os pilares que guiam o Construtivismo da Céu de Brigadeiro.

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Por vezes, temos a impressão que o processo de ensino-aprendizado – do início da vida escolar até os níveis superiores – se concentra apenas no desenvolvimento de certas habilidades em preparação para o futuro.

Entretanto, essa divisão da vida em etapas não condiz com a realidade do mundo e, no fundo, faz menos sentido ainda na Educação Infantil, período em que todas as competências sendo trabalhadas em sala de aula são demandadas imediatamente no convívio dentro e fora da escola.

Como educadores, entendemos que "criatividade" não é um tipo de talento para a expressão artística, mas de fato uma habilidade que precisa ser cultivada para que nossos alunos consigam explorar as melhores opções ao seu redor para alcançar seus objetivos – seja este fazer o mais poderoso robô de pecinhas de plástico, ou argumentar sobre porque comer pizza na janta é uma boa ideia.

Quando falamos em "escola" e "problemas" é possível que muitos pensem nos problemas de matemática, mas nossa prioridade são, na verdade, os desafios que precisam ser superados usando as competências já desenvolvidas, em um cenário prático (ainda que cheio de imaginação).

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Quais competências serão ativadas, quais insumos serão utilizados e qual será a resposta final de cada um é um mundo de possibilidades que devem ser navegados usando criatividade e raciocínio lógico.

A "mão na massa" se torna, então, parte fundamental desses processos, porque passamos a exigir dos alunos mais do que a ideia, mas também sua execução, ou melhor, sua materialização.

É nesse processo de execução que o conhecimento é consolidado e refinado, sempre em um contexto lúdico e acolhedor.